A esteatose hepática pode não causar dano, porém, em cerca de 20% dos pacientes com essa enfermidade ocorre um agravamento da doença devido ao acúmulo excessivo de gordura no fígado, o que pode levar a uma inflamação deste e gerar outra complicação chamada esteato-hepatite. Nessa fase, há uma elevação de enzimas hepáticas no sangue, como a TGO(Transaminase Glutâmico-oxaloacética) e TGP(Transaminase Glutâmico-pirúvica), que são enzimas as quais fazem parte do hepatograma(análises que servem para identificar alterações na função do fígado e das vias biliares). Como o funcionamento do fígado se encontra prejudicado, essa fase de esteato-hepatite já é deveras preocupante.
Ao longo do tempo, a esteato-hepatite pode tornar o fígado cicatrizado e endurecido. Esta condição é chamada de cirrose, que atinge aproximadamente 10% dos pacientes, sendo uma condição grave em que a arquitetura do fígado fica bastante deformada e os hepatócitos deixam de produzir várias de suas proteínas, deixam de metabolizar drogas e toxinas e também deixam de eliminar muitas substancias na bile como geralmente o fazem.
Por fim, cerca de 2% dos pacientes que apresentam o quadro de cirrose por evolução da esteatose e esteato-hepatite, evoluem também para o câncer de fígado o qual pode gerar hemorragias gastrointestinais, insuficiência hepática e pode se disseminar pelo corpo. Como já é um estado muito avançado, o tratamento geralmente se dá pela substituição do orgão, ou seja, o transplante de fígado. A atenção para esse quadro deve ser intenso, pois pode levar ao óbito em cerca de 3 a 6 meses.
Fontes:
http://esteatose.blogspot.com.br/2013/06/evolucao-da-doenca.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transaminase_glut%C3%A2mico-oxalac%C3%A9tica
Post por: Luan de Góis Lucas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transaminase_glut%C3%A2mico-oxalac%C3%A9tica
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