
Estima-se que, no planeta, aproximadamente 25% da população sofra de esteatose hepática; porcentagem essa que pode crescer substancialmente nos países nos quais a obesidade constitui um problema de saúde pública - os países desenvolvidos principalmente. Isso porque, entre os obesos, a taxa de esteatose é de quase 95% e entre os diabéticos do tipo II pode chegar a 92%.
Em torno de 20% da população geral e até 40% das pessoas a partir de 50 anos, nos Estados Unidos, apresentam essa doença a qual é a doença hepática mais encontrada no mundo. Entre os gêneros, o mais acometido é o feminino(60%-80%).
O Brasil, apesar de não ser um país desenvolvido, sabe-se que é também bastante afetado pela esteatose mesmo que não haja dados oficiais do Ministério da Saúde. Isso pode ser presumido de acordo com as pesquisas sobre a saúde do brasileiro as quais mostram maus hábitos de vida de boa parte da população como tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, consumo de produtos industrializados e uma dieta rica em gordura. Para piorar a situação, nos últimos 28 anos houve um significativo aumento na taxa de crianças e jovens com excesso de peso em que os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) apontam uma taxa de 16,7% entre pessoas de 10 a 19 anos, o que corresponde a aproximadamente 5,9 milhões de jovens com excesso de peso.
Portanto, para que esses dados diminuem seria necessária uma mudança no hábito de vida da população, o que não se mostra que poderá ocorrer, pelo menos em curto prazo. Assim, infelizmente, não são esperadas melhoras drásticas nas estatísticas referentes a esteatose hepática tanto no Brasil como no mundo.
Post por Luan de Góis Lucas
Fontes:
http://www.icfigado.org/index.php?option=com_content&view=article&id=26&Itemid=41
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