Dietas aliadas ao tratamento de esteatose
A ocorrência de esteatose esta relacionada a vários hábitos e doenças, sendo os principais: o consumo excessivo de álcool, cerca de 20g de etanol por dia (o equivalente a 500 ml de cerveja, 50 ml de vodka ou 40 ml de whisky), diabetes mellitus descompensado, a desnutrição, a obesidade. ![]() O tratamento baseia-se no controle dos distúrbios associados, como o diabetes mellitus descampensado, a obesidade e a hiperlipidemia e por isso a terapia nutricional é fator indispensável na melhora do quadro, nos casos desencadeados por alcoolismo, este deve ser completamente excluído da dieta. Além disto, dietoterapia para tal disfunção se baseia na manutenção de um peso saudável, e sendo assim como toda dieta ideal para perda de peso e controle de hiperlipidemia, devem ser ricos em frutas, vegetais, ácidos graxos poli e monoinsaturados e alimentos integrais. |


Quanto
a distribuição de macronutrientes a dieta deve ser hipolipídica, sendo a
quantidade de lipídeos recomendada de aproximadamente 25% com relação ao valor
calórico total da dieta e valores normais para proteína e carboidratos. Estes
últimos devem ser preferencialmente advindos de alimentos mais integrais, como
farelos, pães, biscoitos, leguminosas e outros, pela maior quantidade de fibras
solúveis presente.
As fibras solúveis, realizam uma importante função no manejo da esteatose hepática, pois se complexam com a glicose e com lipídeos presentes no bolo alimentar e dificulta a absorção destes, causando assim uma diminuição de seus níveis séricos.
Os leites e derivados devem ser sempre desnatados e com o menor teor de gordura possível, sendo os mais recomendados: ricota, cotagge. É importante evitar o consumo de doces e alimentos açucarados, pois o excesso de glicose acarreta aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue, condição da gênese da esteatose hepática.
Outro aspecto que também pode ser avaliado é a preferência por frutas e alimentos de menor índice glicêmico, sendo que os que apresentam um maior nível promovem um pico de hiperglicemia, fator este desencadeante para a formação de triglicerídeos.
Os ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, apresentam efeito cardioprotetor e podem influenciar no perfil lipídico sérico, mas precisam ser prescritos com cuidado pois estão presentes em alimentos bastante calóricos e fontes de lipídeos, como castanhas, nozes, azeite e outros. Mas temos peixes como salmão, atum e sardinha e cereais como linhaça, quinua que representam fontes destas boas gorduras. A prescrição de ômega-3 através de composto industrializado parece ser uma boa alternativa e apresentar-se como ótimo coadjuvante nesta terapia nutricional.
Os ácidos graxos ômega-3 reduzem a inflamação e a infiltração gordurosa no fígado de pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), o que ajuda a evitar que o paciente evolua para uma cirrose e insuficiência hepática.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral, a suplementação oral com 1 a 2 g/dia de óleo de peixe (fonte de ácidos graxos ômega-3) em pacientes com DHGNA por um ano reduziu significativamente a concentração plasmática de triglicerídios, das enzimas hepáticas, da glicemia de jejum (que se encontram aumentados nestes pacientes) e do grau de esteatose hepática (acúmulo de lipídios no fígado).
Ainda, trabalhos que analisaram o impacto da suplementação de vitaminas antioxidantes, como a vitamina E, mostram resultados promissores no tratamento esteatose hepática (MANDATO et al, 2004).
De acordo com vários estudos, a dieta corresponde à melhor alternativa na grande maioria dos casos de esteatose hepática, tanto para o controle e amenização dos sintomas quanto para a melhoria da qualidade de vida do paciente que apresenta essa disfunção hepática e deve ser sempre adequada às particularidades do mesmo.
As fibras solúveis, realizam uma importante função no manejo da esteatose hepática, pois se complexam com a glicose e com lipídeos presentes no bolo alimentar e dificulta a absorção destes, causando assim uma diminuição de seus níveis séricos.
Os leites e derivados devem ser sempre desnatados e com o menor teor de gordura possível, sendo os mais recomendados: ricota, cotagge. É importante evitar o consumo de doces e alimentos açucarados, pois o excesso de glicose acarreta aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue, condição da gênese da esteatose hepática.
Outro aspecto que também pode ser avaliado é a preferência por frutas e alimentos de menor índice glicêmico, sendo que os que apresentam um maior nível promovem um pico de hiperglicemia, fator este desencadeante para a formação de triglicerídeos.
Os ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, apresentam efeito cardioprotetor e podem influenciar no perfil lipídico sérico, mas precisam ser prescritos com cuidado pois estão presentes em alimentos bastante calóricos e fontes de lipídeos, como castanhas, nozes, azeite e outros. Mas temos peixes como salmão, atum e sardinha e cereais como linhaça, quinua que representam fontes destas boas gorduras. A prescrição de ômega-3 através de composto industrializado parece ser uma boa alternativa e apresentar-se como ótimo coadjuvante nesta terapia nutricional.
Os ácidos graxos ômega-3 reduzem a inflamação e a infiltração gordurosa no fígado de pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), o que ajuda a evitar que o paciente evolua para uma cirrose e insuficiência hepática.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral, a suplementação oral com 1 a 2 g/dia de óleo de peixe (fonte de ácidos graxos ômega-3) em pacientes com DHGNA por um ano reduziu significativamente a concentração plasmática de triglicerídios, das enzimas hepáticas, da glicemia de jejum (que se encontram aumentados nestes pacientes) e do grau de esteatose hepática (acúmulo de lipídios no fígado).
Ainda, trabalhos que analisaram o impacto da suplementação de vitaminas antioxidantes, como a vitamina E, mostram resultados promissores no tratamento esteatose hepática (MANDATO et al, 2004).
De acordo com vários estudos, a dieta corresponde à melhor alternativa na grande maioria dos casos de esteatose hepática, tanto para o controle e amenização dos sintomas quanto para a melhoria da qualidade de vida do paciente que apresenta essa disfunção hepática e deve ser sempre adequada às particularidades do mesmo.
Post por Danyelly Lara
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